Assim lhe dizia Jesus (10 de Novembro de 1936):
"Consolata, nunca devemos pensar unicamente em evitar defeitos, mas o nosso esforço deve tender para amar Jesus até à loucura. Quero ser amado por ti até à loucura."
Amar Jesus até à loucura! Mas poderá uma alma chegar a tanto? Pode, com a graça de Deus, tendo sido exactamente isso que Jesus prometeu à Irmã Consolata (11 de Novembro de 1935):
"Confia, Consolata, Eu sou o Omnipotente e amo-te até à loucura; também tu me amarás até à loucura. Eu to prometo!"
E qual será o meio para chegar a um amor tão intenso? O ato incessante de amor. Um dia (22 de Julho de 1936), Jesus fazia a Irmão Consolata ouvir o seu convite insistente:
"Ama-me, Consolata; ama-me muito!"
E, tendo ela perguntado o que fazer para amar tanto, respondia: "Com o ato de amor incessante!"
Alguns dias depois (2 de Agosto), repetia: "Com um ato incessante de amor amar-me-ás até à loucura!"
O segredo consiste em imprimir neste ato contínuo de amor a intensidade máxima. De fato, a Santíssima Virgem instruía a Irmã Consolata, como se pode ver no seu diário (14 de Julho de 1936):
"...No recreio tinha-se dito que quem faz mais sacrifícios mais ama Deus. À noite na meditação, ao pensar nestas palavras, eu estava um pouco triste, porque não faço sacrifícios grandes por Jesus e, no entanto, o meu desejo de amá-lo até à loucura é tão intenso! Portanto, não serei eu uma pobre iludida?... levantei o olhar; na minha frente estava a estátua da Virgem Santa e, enquanto olhava para ela, penetrou em mim um pensamento reconfortante: o que é que a Senhora tinha feito de grande durante os seus anos mortais, em Nazaré? apesar disso nunca haverá uma criatura que a ultrapasse no amor a Deus. E, enquanto pensava nela, prometendo-lhe imitá-la, ouvi:
"Amar muito a Jesus consiste em dares ao teu incessante ato de amor toda a intensidade possível de amor!"
E pode-se concluir que a irmã Consolata amava o mais intensamente possível , através do incessante ato de amor, pelo fato de o próprio Deus ter de intervir para travar os seus ímpetos amorosos. De Fato , o Pai Divino dizia-lhe (29 de Novembro de 1935):
"Mesmo no teu ato de amor, calma! Porque, se não procederes com calma, se fizeres violência ao coração com os ímpetos, ele, exausto, já não poderá continuar o seu canto de amor.
Não julgues que seja menos ardente por ser mais calmo; assim, assegura-se a continuidade, percebeste? De per si, o amor é fogo; por isso, deixa que consuma tranquilamente a minha pequena hóstia.
Ama a paz, deixa que o amor consuma suavemente , não com ímpeto, com veemência, que te prostra e te impede de me alegrar com o teu canto."
A propósito, era Jesus quem a exortava noutra vez: "Olha, Consolata, se continuares a amar-me com calma, poderás dar-me este ato incessante; mas se, pelo contrário, quiseres forçar o teu coração a amar-me impetuosamente, serás obrigada a parar, por já não teres forças para progredir."
Retirado do livro: O Coração de Jesus ao Mundo - Pe Lorenzo Sales - pgs 149-151
"Consolata, nunca devemos pensar unicamente em evitar defeitos, mas o nosso esforço deve tender para amar Jesus até à loucura. Quero ser amado por ti até à loucura."
Amar Jesus até à loucura! Mas poderá uma alma chegar a tanto? Pode, com a graça de Deus, tendo sido exactamente isso que Jesus prometeu à Irmã Consolata (11 de Novembro de 1935):
"Confia, Consolata, Eu sou o Omnipotente e amo-te até à loucura; também tu me amarás até à loucura. Eu to prometo!"
E qual será o meio para chegar a um amor tão intenso? O ato incessante de amor. Um dia (22 de Julho de 1936), Jesus fazia a Irmão Consolata ouvir o seu convite insistente:
"Ama-me, Consolata; ama-me muito!"
E, tendo ela perguntado o que fazer para amar tanto, respondia: "Com o ato de amor incessante!"
Alguns dias depois (2 de Agosto), repetia: "Com um ato incessante de amor amar-me-ás até à loucura!"
O segredo consiste em imprimir neste ato contínuo de amor a intensidade máxima. De fato, a Santíssima Virgem instruía a Irmã Consolata, como se pode ver no seu diário (14 de Julho de 1936):
"...No recreio tinha-se dito que quem faz mais sacrifícios mais ama Deus. À noite na meditação, ao pensar nestas palavras, eu estava um pouco triste, porque não faço sacrifícios grandes por Jesus e, no entanto, o meu desejo de amá-lo até à loucura é tão intenso! Portanto, não serei eu uma pobre iludida?... levantei o olhar; na minha frente estava a estátua da Virgem Santa e, enquanto olhava para ela, penetrou em mim um pensamento reconfortante: o que é que a Senhora tinha feito de grande durante os seus anos mortais, em Nazaré? apesar disso nunca haverá uma criatura que a ultrapasse no amor a Deus. E, enquanto pensava nela, prometendo-lhe imitá-la, ouvi:
"Amar muito a Jesus consiste em dares ao teu incessante ato de amor toda a intensidade possível de amor!"
E pode-se concluir que a irmã Consolata amava o mais intensamente possível , através do incessante ato de amor, pelo fato de o próprio Deus ter de intervir para travar os seus ímpetos amorosos. De Fato , o Pai Divino dizia-lhe (29 de Novembro de 1935):
"Mesmo no teu ato de amor, calma! Porque, se não procederes com calma, se fizeres violência ao coração com os ímpetos, ele, exausto, já não poderá continuar o seu canto de amor.
Não julgues que seja menos ardente por ser mais calmo; assim, assegura-se a continuidade, percebeste? De per si, o amor é fogo; por isso, deixa que consuma tranquilamente a minha pequena hóstia.
Ama a paz, deixa que o amor consuma suavemente , não com ímpeto, com veemência, que te prostra e te impede de me alegrar com o teu canto."
A propósito, era Jesus quem a exortava noutra vez: "Olha, Consolata, se continuares a amar-me com calma, poderás dar-me este ato incessante; mas se, pelo contrário, quiseres forçar o teu coração a amar-me impetuosamente, serás obrigada a parar, por já não teres forças para progredir."
Retirado do livro: O Coração de Jesus ao Mundo - Pe Lorenzo Sales - pgs 149-151